segunda-feira, 12 de março de 2012

Anndré Frëak



'E eu já bem cansado de vagar sem rumo pela vida, cavei um profundo e escuro buraco e me enterrei; Lá o silêncio se fazia presente, e eu podia ouvir os gritos de minha alma se rasgando dentro de mim. Eu ainda estava vivo. Porém, me via cansado, de sofrer mais do que minhas lágrimas podiam explicar.

Minhas vistas se ofuscaram, e a vida deixou o meu corpo. E somente na absoluta escuridão eu pude ver a tal luz no final do túnel.

E então eu sorri, antes da ultima despedida. Abracei o desfecho de minha história como um eterno recomeço.
[…]

Estar morto, era enfim, me sentir vivo.”
Tá tudo tão errado comigo últimamente, eu deveria ser feliz porque eu não tenho nenhuma doença grave, estudo em uma boa escola, moro em uma boa casa, tenho bons amigos. Mas então por que eu me sinto tão mal? Por que eu não posso simplesmente ficar satisfeita com o que eu tenho? Acho que simplesmente porque eu não tenho ninguem para me amar, ninguém para dizer que eu sou bonita, ninguem para me abraçar e afagar meus cabelos enquanto eu estiver chorando, ninguem para beijar meus lábios, me morder, implicar comigo, me bater, sorrir das minhas piadas, dizer que sou a vida dele. Eu não tenho niguem e nunca tive, por isso tenho que conviver com isso todos os dias da minha, conviver com a idéia mais do que fixa que talvez eu fique sozinha para sempre. (UmOutroCaminho)